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Clube Naval da Praia da Vitória: ambição desportiva e vocação social

Além da longevidade do Clube Naval da Praia da Vitória (CNPV), cujo lema não deixa esquecer que está “A velejar desde 1973”, a instituição reparte-se entre a ambição desportiva e a vocação social. Pelo meio, mobiliza as populações locais, nacionais e internacionais para actividades sob e sobre água.
Este associado da GRATER, que conta actualmente com uma secção de vela com vinte e três velejadores, é uma “referência na vela no panorama regional”, sublinha à revista “Olhar o Mundo Rural” o presidente da direcção do CNPV, Ricardo Toste. Prova disso, fundamenta, está no facto de a instituição “ter levado, nos últimos anos, atletas ao Nacional e de ter tido, durante os dois anos anteriores, um vice-campeão regional”.
Também na secção de canoagem, que possui onze atletas, o CNPV, trouxe na época que findou “um campeão regional e dois vice campeões”.
A somar a estes feitos, o CNPV desenvolve, há já quatro anos, a natação que hoje atinge as cem pessoas inscritas, entre elas, sublinha Ricardo Toste, dezoito atletas de competição.
Trata-se de um universo de atletas e de praticantes que o CNVP, actualmente com oito optimits, quatro laser´s e um raquero, dinamiza através de três técnicos.
 
Número de
atletas adequado
 
Segundo Ricardo Toste, o actual número de atletas é o “adequado às capacidades do CNPV”, acrescentando que os “clubes desportivos estão hoje sob pressão financeira”, uma pressão que é ainda maior no caso dos desportos náuticos, onde os requisitos materiais e de infra-estruturas são de maior despesa, tratando-se, reconhece, de uma “modalidade cara”.
Actualmente sedeado num recinto adjacente à zona verde, o CNPV há já muito que se depara com perspectivas de uma nova localização para reaproveitamento municipal do espaço, contudo sem decisão final ainda tomada. O responsável refere que, sobre a futura sede, armazém e espaço necessário para o desenvolvimento da sua actividade, é seu objectivo “dignificar a sede do clube para que se mantenha na zona nobre da Marina da Praia da Vitória, ao pé do mar”.
 
Utilidade pública
E serviço social
 
O clube, instituição de utilidade pública desde 2009, soma a este reconhecimento a vertente social que abraçou ao longo dos últimos anos.
Através do projecto “Baía Sem Fronteiras”, o Clube Naval da Praia a Vitória começou a receber utentes da Associação Cristã da Mocidade (ACM) e da Associação de Pais e Amigos da Criança Deficiente da Praia da Vitória. A adesão à vela adaptada, conta Ricardo toste, foi enorme: “chegámos a ter oitenta pessoas na vela adaptada”.
Hoje, o CNPV, através de projeto sociais como o Futurmar, com o apoio da Direcção Regional da Segurança Social, desenvolve trabalho com 30 pessoas portadoras de deficiência, além de receber igualmente jovens em risco da Cáritas e ainda, através de protocolo encetado com o Instituto de Reinserção social, outros jovens encaminhados pelo tribunal para prestação de trabalho comunitário.
Tarefas que, com gosto pelo desporto náutico, Ricardo Toste refere “ajudarem” quer o clube, “como todos os envolvidos”.
Este ano, acresce ainda o responsável, arrancaram com uma turma de natação adaptada com “muito bons resultados”.
Mas é na vela adaptada que, quer o clube, mas sobretudo os técnicos das instituições que lidam com os utentes portadores de deficiência, fazem sobressair os resultados mais positivos: “de uma forma geral, os técnicos mencionam, nos seus relatórios, que as pessoas com autismo mal saem para o mar ficam calmas, que a vela adaptada tem um efeito terapêutico e duradouro ao longo do resto do dia”.
Apesar de no continente, a vela adaptada já ser uma realidade implantada e inclusivamente com uma vertente especial de competição, nos Açores trata-se de uma “modalidade” que o CNPV desenvolve de forma pioneira. Ricardo Toste informa que, em contactos mantidos com o Clube Naval da Horta e com o de Ponta Delgada, “existe interesse” em alargar a vela adaptada a outras ilhas e aprofundá-la.
 
“Fazer algo pela
Comunidade”

 
Juntar assim a dinâmica desportiva ao cuidado social foi a forma que o CNPV encontrou para retribuir à comunidade: “ao sermos um clube que tem estatuto de utilidade pública temos de fazer algo pela sociedade, queremos ajudar os nossos cidadãos. E penso que as instituições reconhecem a utilidade dos nossos projectos”. Em suma, sintetiza o presidente da direcção: “estamos a prestar um serviço de utilidade pública à sociedade”.
Mas o trabalho dos últimos elencos directivos do clube não fica por aqui. Em janeiro de 2013 o CNPV quer arrancar com uma nova secção de patinagem de velocidade, uma modalidade potenciada pela pista existente na Zona Verde da Praia da vitória.
E para o ano o CNPV volta a organizar a prova de fotografia subaquática “Fotodigisub”, em parceria com o centro de mergulho OCTOPUS e apoiada pela Direção Regional de Turismo. Será a quarta edição do “Fotodigisub” que já desde 2009 é realizada na Terceira e que trouxe à ilha “o troféu de melhor spot de mergulho do país”, ressalva Ricardo Toste.
Além de, todos os anos, as atividades náuticas das festas concelhias da Praia da Vitória ficarem a cargo do clube, em 2012, este organizou um campeonato de vela de cruzeiro, com quatro provas em que participaram cerca de 10 embarcações e para 2013 gostariam de repetir a organização da prova nacional de motonáutica que trouxeram, em colaboração com a Federação Portuguesa de Motonáutica, à baía praiense em 2011.
Mas a maior ambição de Ricardo Toste, que já soma seis anos nos órgãos sociais do clube, era criar um “Centro Náutico” na Praia da Vitória, com capacidade de apoio, formação e dinamização do desporto náutico insular e não só.
 
 



Na baía da Praia em 2013
Clube Naval organiza
Europeu de Windsurf
 
O Clube Naval da Praia da Vitória vai organizar o Europeu de Windsurf na baía da Praia da Vitória.
Uma prestigiada prova que irá reunir, entre 29 de Abril e 5 de Maio, cerca de 60 participantes da modalidade que, pela primeira vez, decorre na ilha Terceira. Atletas que, acompanhados das suas equipas técnicas e familiares, irão movimentar ao longo de uma semana o concelho praiense e trazer projecção à ilha e ao arquipélago. Isto porque a cobertura mediática do Europeu de Windsurf irá promover não só a modalidade, como o destino turístico e ainda o comércio local.

 


2012-12-31 00:00:00


 

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