O professor da Universidade dos Açores abordou não só a realidade dos ecossistemas locais, como os regulamentos, a legislação e as áreas protegidas existentes.
Para o investigador a ligação entre os empresários turísticos e o meio natural é “indissociável”: “os operadores têm uma interacção directa com a natureza, são um garante de sua preservação e valorização”.
Eduardo Dias refere ser necessária uma “discussão de fundo” sobre a “rentabilização de recursos naturais”, assente em “equilíbrios”, ambientais e financeiros para “descobrirmos que tipo de turismo se adapta melhor a cada zona”.
Nesse sentido, o académico considera que “estamos ainda numa fase muito insipiente”.
“Qual a relação da exploração de recursos naturais e o princípio do utilizador/pagador? Quem deve pagar despesas? O privado que explora de forma gratuita ou o estado?”, questionou, alertando para a existência de legislação que, nalguns sectores turísticos, “é antagónica” e que, no caso dos parques naturais de ilha está “ainda ser digerida”, não sendo totalmente aplicada.
“Temos de tudo um pouco. E ainda não encontrámos a nossa praia”, concluiu antecipando que “mais cedo ou tarde”, quer por competição entre empresas, ou por falta de financiamento estatal, a estratégia de aproveitamento do meio natural vai estruturar-se.
Opinião Formandos
Ana Soares
Quinta do Galo
Todas as formações têm sido importantes, mas esta em particular, para percebermos melhor o meio em que nos inserimos, que nos rodeia, para podermos traçar novos propósitos e objectivos nas nossas actividades.
Saber mais sobre a formação das ilhas, a influência do clima, os fenómenos que acontecem, são sempre aspectos que gostamos de explicar nos nossos serviços.
João Goulart
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Deu para aperfeiçoar alguns conhecimentos sobre o meio ambiente, em especial, informações mais aprofundadas. Esta é uma formação que vem de encontro à nossa actividade, ajudando-nos a ter mais conhecimentos sobre a natureza e o meio ambiente que nos rodeia. É isso que depois transmitimos aos turistas.